ACERVO SUELI CARNEIRO

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Linha do Tempo

24 jun. 1950 Nascimento em São Paulo no bairro da Lapa

Nasce na cidade de São Paulo na Lapa de Baixo, a primeira filha de José Horácio Carneiro e Eva Camargo Alves, registrada como Aparecida Sueli Carneiro.

“Eva havia feito promessa para tudo que é santo. Devota de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, ela prometeu que, se a  menina fosse curada, todas as filhas que tivesse teriam Aparecida no nome. E vieram mais três: Aparecida Solange, Aparecida Solimar e Aparecida Suelaine.”

SANTANA, Bianca. Filha única na Lapa de Baixo. InContínuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p. 38–40. 


 

1957 Ingressa no grupo escolar Guilherme Kuhlmann

1971 Presta concurso público para Secretaria da Fazenda de São Paulo

Aprovada no concurso público para auxiliar de escritório na Secretaria da Fazenda de São Paulo.

1972 Emprega-se no setor de microfilmagem da Secretaria da Fazenda de São Paulo

Ao ser aprovada no concurso público do ano anterior, Sueli junto com outras mulheres negras foram designadas para o setor de microfilmagem, o local mais escondido do público. Lá conhece Sônia Nascimento, com quem irá fundar o Geledés.

1973 Ingressa na Faculdade de filosofia da Universidade de São Paulo

8 dez. 1973 Casa-se com Maurice Jacoel

“Sueli Carneiro e Maurice Jacoel casaram no dia 8 de dezembro de 1973, às dez horas da manhã, num cartório da avenida Brigadeiro Luís Antônio. Depois ofereceriam uma pequena recepção no apartamento onde passariam a morar, num prédio de dois andares na rua Conselheiro Ramalho, na Bela Vista, pertinho do cartório.”

SANTANA, Bianca. Casamento no Bixiga. InContínuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p. 72–74. 

11 maio 1980 Nascimento da filha Luanda Carneiro Jacoel

jan. 1981 Forma-se em Filosofia na USP

“Os pretos da USP cabiam numa Kombi, com folga. Eram ela na filosofia, Rafael Pinto nas ciências sociais, Milton Barbosa na economia, e mais meia dúzia.”

SANTANA, Bianca. Universidade de São Paulo. InContínuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p. 69–71. 

26 dez. 1983 Divorcia-se de Maurice Jacoel

Nesta certidão consta a homologação do divorcio entre Sueli e Maurice Jacoel, ao final do documento no campo observação há o seguinte trecho:

“…foi homologada a separação consensual do cônjuges requerentes: Maurice Jacoel e Aparecida Sueli Carneiro Jacoel, a que se refere a presente certidão. A mulher voltou a assinar o seu nome de solteira, ou seja: Aparecida Sueli Carneiro.”

1985 Publica o livro "Mulher negra"

Escreve o livro "Mulher negra" em parceria com Thereza Santos, publicado originalmente junto com o texto "Política governamental e a mulher” escrito por Albertina Gordo de Oliveira Costa.

"Por iniciativa da ONU, 1975 foi declarado o Ano Internacional da Mulher. Mulheres de diversos países, reunidas na cidade do México, realizaram uma análise da condição feminina. O resultado foi surpreendente: em todos os países, independentemente de seu grau de desenvolvimento econômico, a mulher era um ser tratado de forma desigual e inferior. O ano de 1985 marca o encerramento da Década da Mulher. Mas, em absoluto, o fim da luta pelos seus direitos. Com o intuito de colaborar com essa luta, o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo apresenta o balanço da década, publicando esta coleção que aborda a situação da mulher brasileira sob diferentes aspectos".  (Texto da contracapa)

CARNEIRO, Sueli; SANTOS, Thereza; COSTA, Albertina Gordo de Oliveira. Mulher negra/Política governamental e a mulher. São Paulo: Nobel, 1985. 

ago. 1986 Iniciada no Candomblé

Na faculdade de filosofia ao estudar o pensamento filosófico pelo olhar de autores brancos, Sueli se vê na necessidade de encontrar referências negras para se sustentar, assim o Candomblé surge em sua vida primeiramente como fonte de pesquisa. 

Como pesquisadora se candidata para uma bolsa de um edital da Fundação Carlos Chagas, a pesquisa tem como base o estudo do feminismo na teologia, no universo místico do Candomblé tendo como resultado o artigo chamado “O poder feminino no culto aos orixás".

Alguns anos depois Sueli percebe que seu envolvimento com o Candomblé vai além de uma atitude de pesquisadora, foi então aos 36 anos que teve sua iniciação.

“Alugaram um imóvel no Parque Peruche, perto da escola de samba homônima. Lá, Sueli fez o santo, tornou-se filha de Ogum, e recebeu o cargo de ekedi de Iansã, zeladora de orixá”.


SANTANA, Bianca. Filha de Ogum, ekedi de Iansã. In: Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p. 135–136.

mar. 1988 Torna-se coordenadora do Programa Mulher Negra

Torna-se coordenadora do Programa Mulher Negra do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, órgão do Ministério da Justiça.

30 abr. 1988 Fundação do Geledés - Instituto da Mulher Negra em São Paulo

Fundado em 30 de abril de 1988, “Geledés – Instituto da Mulher Negra” é uma organização da sociedade civil em defesa de mulheres e negros, devido às desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais que ambos os grupos sofrem em função do sexismo e do racismo, respectivamente, existentes no Brasil.

1991 Torna-se fellow da Ashoka Empreendedores Sociais

Organização internacional sem fins lucrativos, com foco em empreendedorismo social, financiador do projeto "SOS Racismo" do Geledés

1992 Participa da criação do Projeto Rappers em Geledés

O Projeto Rappers foi desenvolvido entre os anos de 1992 a 1998, a partir de uma demanda trazida por jovens rappers que eram constantemente agredidos pela Polícia Militar de São Paulo, capital, durante seus shows. A partir deste incômodo e da vontade de solucioná-lo, eles buscam o Geledés, a princípio pelo alcance do SOS Racismo (assistência jurídica gratuita oferecida pelo Instituto para o combate ao racismo), e encontram as portas abertas para criação de uma ação pensada e feita especialmente para atender as demandas destes jovens periféricos ligados à cultura Hip Hop na cena de São Paulo. Assim, surge o Rappers, com o objetivo de defender os direitos humanos destas pessoas, promover a consciência social e racial a partir da música e em prol da luta antirracista. 

1992 Participa da criação do projeto SOS Racismo em Geledés

O SOS Racismo – Assessoria Jurídica em Casos de Discriminação Racial originou-se como a Seção Brasileira do SOS Racisme da França integrando o Programa de Direitos Humanos do Geledés – Instituto da Mulher Negra

1993 Participa da criação da Revista Pode Crê!

Idealizada para o público jovem, produzida e comercializada entre 1993 e 1994 a Pode Crê em sua primeira edição apresenta Mano Brown na capa com a matéria "O Rap é a musica dos anos 90"

13 out. 1997 Recebe o prêmio da revista Claudia na categoria Mulheres Poderosas

Escolhida pela Revista Claudia, entre as 15 finalistas do prêmio.

13 ago. 1998 Profere palestra no seminário nacional Palavra de Mulher

Participa como palestrante do seminário nacional “Palavra de mulher: revisando as questões em torno da violência de gênero”. Eixos Articuladores da Violência, realizado no período de 13 a 15 de agosto em Belo Horizonte, Minas Gerais

3 set. 1998 Participa do Simpósio Cidadania e Diversidade

Participa do simpósio "Cidadania e Diversidade: um desafio para a democracia” como palestrante do painel "Fortalecendo a democracia através da diversidade"

23 set. 1998 Recebe convite para seminário da Latin American Studies Association

Recebe o convite para participar como membro do seminário sobre Gênero, Religião e Etnia na América Latina LASA - Latin American Studies Association e Caribe, como parte do evento Lasa 98: Raza, y Etnicidad en América Latina y el Caribe.

“LASA é uma associação que reúne especialistas de todas as disciplinas e profissões que dedicam-se ao estudo da América Latina em todo o mundo. A missão da LASA é promover o debate intelectual, a pesquisa e o ensino sobre a América Latina e Caribe e seus povos em todas as Américas, promover os interesses do seu quadro diversificado de sócios e incentivar a participação cívica por meio do aumento de uma rede de relacionamentos e debate público”.

Sobre a LASA. Latin American Studies Association. Disponível em: <https://lasaweb.org/pt/about/>. Acesso em: 13 Oct. 2022.

10 dez. 1998 Recebe o prêmio Direitos Humanos em Paris, França

Homenagem feita pelo Primeiro Ministro da França, Lionel Jospin, pelo Cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

2000 Atua como membro de corpo editorial da Revista Estudos Feministas

A Revista Estudos Feministas é um periódico de publicação quadrimestral que objetiva divulgar cientificamente textos originais em português, inglês e em espanhol, sob a forma de artigos, ensaios e resenhas, sobre gênero, feminismos e sexualidades, que podem ser tanto relativos a uma determinada disciplina quanto interdisciplinares em sua metodologia, teorização e bibliografia. Os textos publicados contribuem para o estudo das questões de gênero, sendo provenientes de diversas disciplinas: história, sociologia, antropologia, literatura, estudos culturais, ciência política, medicina, psicologia, teoria feminista, semiótica, demografia, comunicação, psicanálise, relações internacionais, entre outras.

 

22 maio 2000 Profere palestra no seminário Raça e Democracia nas Américas

Participa como palestrante no painel 4 Direitos Humanos e Ordem Pública sob o título "O significado dos direitos humanos no movimento negro Brasileiro", parte dos eventos do Seminário Raça e democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos

jul. 2000 Profere palestra no seminário Mecanismos de Promoção da Igualdade

Participa como relatora na mesa “Experiências Internacionais de Mecanismos de Promoção da Igualdade”, parte do Seminário “Mecanismos de promoção da igualdade: um desafio para o desenvolvimento do Brasil”

ago. 2000 Estreia coluna de opinião no jornal Correio Braziliense

Começa a escrever artigos semanais para a seção “Opinião” do jornal Correio Braziliense. 

Para conhecer os 151 artigos disponíveis, visite a série documental do Artigos de Sueli Carneiro no jornal Correio Braziliense 

29 nov. 2000 Participa de seminário sobre políticas alternativas de combate à exclusão

Participa do seminário “Políticas alternativas de combate à exclusão”, sobre o tema “Mapa das iniciativas de enfrentamento às desigualdades”, realizado no Rio de Janeiro

2001 Geledés compra sede própria

16 mar. 2001 Profere palestra no seminário Estudos de Gênero sobre o artigo Gênero e Raça

Participa como expositora no painel "Estudos de gênero face ao debate sobre desigualdades sociais", com o trabalho “Gênero e raça”, como parte dos eventos do seminário “Estudos de Gênero face aos dilemas da sociedade brasileira”

ago. 2002 Recebe o prêmio Idec Construção da Cidadania na categoria Movimento Negro

Premiação realizada em comemoração aos 15 anos do Idec - Instituto de Defesa do Consumidor

12 dez. 2002 Profere palestra no seminário avaliação e desafios no pós Durban

Participa da mesa de encerramento Prioridades em educação no Seguimento de Durban, como parte dos eventos do Seminário Educação e Racismo no Brasil: avaliação e desafios no pós Durban

2003 Integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

Integra o CDES - Conselho de desenvolvimento econômico e social, no governo Lula, como representante da sociedade civil

27 mar. 2003 Recebe o diploma Bertha Lutz na categoria Mulher Cidadã

Ganha o diploma "Bertha Lutz — Mulher Cidadã" em reconhecimento a relevante contribuição à defesa dos direitos da mulher, do Senado Federal em Brasília.

2005 Obtém o título de Doutora em Filosofia da Educação na USP

Defesa da tese de Doutorado "A construção do outro como não-ser como fundamento do ser"

23 dez. 2005 Atua como conselheira do Fundo Brasil de Direitos Humanos

Sueli Carneiro é diretora e uma das idealizadoras do Fundo Brasil.

"A missão do Fundo Brasil é promover o respeito aos direitos humanos no Brasil, construindo mecanismos inovadores e sustentáveis que canalizem recursos para fortalecer organizações da sociedade civil e para desenvolver a filantropia de justiça social".

Missão. Fundo Brasil. 

17 out. 2006 Profere palestra na Universidade Federal da Bahia

Participa como palestrante da mesa “Perspectivas Afro-Brasileiras sobre o Desenvolvimento Social” ao lado de Hélio Santos, Jocélio Teles, Vanda Sá Barreto,  e Luiza Barros como parte das comemorações aos 60 anos da Universidade Federal da Bahia.

2007 Publica o livro "A cor do preconceito"

Escreve o livro "A cor do preconceito" em parceria com Carmen Lucia Campos e Vera Vilhena, pela editora Ática como parte da coleção Jovem Cidadão.

“Mira acredita que o estudo será o seu caminho para melhorar de vida, mas se vê confrontada com a questão de sua identidade ao conviver com pessoas de alto nível socioeconômico e prioritariamente branca. Preconceito, racismo e intolerância farão parte da trajetória que a levará a uma percepção mais madura de si mesma e da pluralidade do mundo em que vive”. (Texto da contracapa)

CAMPOS, Carmen Lucia; CARNEIRO, Sueli; VILHENA, Vera . A cor do preconceito. São Paulo: Ática, 2006.  

2008 Encerra as atividades como colunista da seção Opinião no Correio Braziliense

Deixa de ser colunista do jornal Correio Braziliense

28 mar. 2008 Recebe convite para o seminário sobre Afrodescendentes no Panamá

Recebe o convite para participar do evento “Populações Afrodescendentes em América Latina” parte do Seminário Poblaciones afrodescendientes en América Latina: nivel actual de organización de la sociedad civil afrodescendiente

7 jul. 2008 Profere palestra sobre a laicidade do Estado e suas relações com o racismo e a discriminação

Participa como coordenadora da mesa intitulada "Laicidade do Estado e suas relações com o racismo e a discriminação" organizado por FEUSP- Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo parte do Seminário Latino-Americano sobre Laicidade do Estado e suas Recuperações sobre Políticas Educação e Direitos Sexuais e Reprodutivos
 

2009 Rosane da Silva Borges publica o livro biográfico "Sueli Carneiro"

Rosane da Silva Borges publica "Sueli Carneiro" primeira biografia da filosofa, pelo Selo Negro, como parte da Coleção Retratos do Brasil Negro da Editora Summus.

“Este é o relato da trajetória de Sueli Carneiro, ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro. Feminista e intelectual, fundadora do Geledés — Instituto da Mulher Negra. Sueli é uma das personalidades políticas mais instigantes da atualidade. Entender sua história de vida, suas influências e as mudanças concretas geradas por sua militância é compreender parte do cenário espacial, político e geográfico do movimento social negro contemporâneo”. (Texto da contracapa)

BORGES, Rosane da Silva. Sueli Carneiro. São Paulo: Selo Negro, 2013.

2018 Publica o livro "Escritos de uma vida"

Publicada o "Escritos de uma vida", onde reuni textos, artigos e publicações, com coordenação de Djamila Ribeiro.

“Esta coletânea fala de um Brasil que persiste e se reinventa na luta contra o racismo. É a trajetória de uma mulher de luta, uma intelectual inquieta e generosa. Sueli Carneiro respira paixão pela igualdade. Não esperem encontrar neste livro paz e conforto. Os escritos de Sueli Carneiro vêm marcados profundamente pela afirmação de uma identidade e de um protagonismo que nos convidam a dialogar com ela sobre nosso próprio lugar de privilégio. Percorrer essas páginas nos leva a um mergulho em uma memória de lutas e realizações, coletivas e individuais, na qual a autora cumpre um papel histórico extraordinário. Não tenha dúvidas, Sueli Carneiro é uma das maiores intelectuais do Brasil e este livro oferece uma janela privilegiada para se pensar o mundo a partir dos temas sobre os quais ela escreve com a profundidade e a leveza somente permitidas a quem sabe que o caminho percorrido vem de longe. Sueli Carneiro nos convida a ser melhores do que somos. Mais do que, ela acredita que podemos ser melhores do que somos, e por isso agradeço”. (Texto da orelha)

ROQUE, Átila. Comentário. InEscritos de uma vida. São Paulo: Jandaíra, 2020. 

2020 Recebe o prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos

Recebe o prêmio como representante do Geledés na cerimônia da 42ª edição do prêmio Vladimir Herzog, ao homenagear entidades ligadas à defesas dos direitos humanos

25 jun. 2020 Recebe homenagem da Congregação da Faculdade de Educação da USP

Em homenagem aos seus 70 anos, a Congregação da Faculdade de Educação da USP - Universidade de São Paulo, publica em seu site um texto exaltando as contribuições da filosofa para o feminismo negro

2021 Fundação da Casa Sueli Carneiro

A Casa Sueli Carneiro se propõe a acolher e a ampliar a visibilidade do pensamento ativista-intelectual-político negro no Brasil e suas interfaces com o pensamento nacional e internacional. Em especial, a Casa abriga, agora institucionalmente, expressões e linguagens orientadas pelo legado ativista-intelectual de Sueli Carneiro. 

A ONG ocupará a construção onde a filósofa Sueli Carneiro viveu por 40 anos e que foi um espaço informal para inúmeros encontros entre intelectuais e ativistas do movimento negro e do movimento de mulheres negras. Será aberta ao público para consultas, pesquisas, atividades culturais e educativas, facilitará o acesso a inúmeros documentos, fotografias, recortes de jornais, cartas que contam a história do protagonismo negro nos últimos 40 anos.


 

11 maio 2021 Bianca Santana publica o livro "Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro"

Publicada a segunda biografia de Sueli Carneiro por Bianca Santana.

“Ao longo da vida, Sueli Carneiro vem combinando militância política e pesquisa acadêmica para qualificar uma luta que enegreceu o feminismo no Brasil e, ao mesmo tempo, colocou as mulheres como protagonistas do movimento negro.

Esta biografia é, a um só tempo, um tributo à caminhada da ativista, um panorama da luta das mulheres negras no Brasil e uma preciosa fonte de inspiração para as futuras gerações.” (Texto da contracapa)

SANTANA, Bianca. Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. 

 

28 ago. 2021 Ocupação Sueli Carneiro no Itaú Cultural em São Paulo

Em homenagem a vida e pensamento da filosofa e ativista, nasce a "Ocupação Sueli Carneiro" no andar térreo do Itaú Cultural, localizado na Avenida Paulista em São Paulo.

26 maio 2022 Mano Brown recebe Sueli Carneiro em seu podcast Mano a Mano

Participa do Mano a Mano, podcast Original Spotify com Mano Brown

21 set. 2022 Recebe título de Doutora Honoris Causa pela UnB

Primeira intelectual negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB - Universidade de Brasília, aqui você pode encontrar os registros fotográficos da premiação realizada no anfiteatro da universidade.  

23 set. 2022 Profere palestra no Encontro com Autores no Theatro Municipal em São Paulo

Participa como palestrante no encontro “As lutas de Sueli Carneiro” no evento "Encontro com Autores", uma serie de bate-papos no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo, como parte da celebração da 64º cerimônia do Prêmio Jabuti.